segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Pé torto Congënito (Tratamento)

Tratamento para portador de Pé Torto Congênito

O pé torto é uma das deformidades congênitas mais comuns, afetando cerca de 1 criança em cada 1.000 recém nascidos. Em todo o mundo, ocorrem aproximadamente 100.000 novos casos de pé torto por ano. A maioria ocorre em países sem sistema de saúde adequado, levando a criança a enfrentar uma vida com incapacidade.
Nos dias, os pais devem ser informados e sobre a condição e as possíveis formas de tratamento, uma vez que, se optado pelo tratamento conservador este deve ser iniciado nas primeiras semanas de vida, com maiores chances de sucesso.

Em geral, o que é chamado de “pé torto” é tecnicamente descrito como pé torto congênito (PTC). Ele representa a soma de várias deformidades que no seu conjunto caracterizam o seu aspecto típico.

O diagnóstico do PTC é clinico. Não há necessidade de realizar radiografias dos pés. Exceção feita quando há a suspeita de outras deformidades associadas, como, por exemplo, deformidades nas pernas e quadris.

.O método de tratamento assim utilizado no é o que vêm apresentando os melhores resultados na literatura mundial. As maiorias dos pacientes não necessitarão de cirurgia. São realizadas trocas de gesso semanalmente, sendo retirados em casa, pelos pais, no mesmo dia da consulta.

Em média, é necessária de 05 a 07 trocas de peças de gesso. Quando é alcançada a correção a criança deverá permanecer com um único gesso por mais 21 dias em média mantendo-se a posição final e então iniciar o uso de uma órtese ou aparelho, chamada órtese de Dennis Browne, a qual é utilizada para evitar a recidiva da deformidade; sendo usado em tempo integral durante os primeiros 03 meses após a retirada do gesso e no período noturno, em média, até os 03 anos de idade.

O objetivo do tratamento do PTC é a normalidade funcional e postural, sem s, com boa mobilidade, boa força muscular e que não necessite o uso de calçados especiais. O resultado final será esteticamente muito semelhante a um pé normal. Nos casos onde apenas um dos pés está afetado este será menor que o pé normal e com a panturrilha menos desenvolvida.

Nos casos que permaneceram sem tratamento, as deformidades irão progredir, evoluindo para um pé doloroso, com calosidades, incapacidade para o uso de sapatos convencionais e principalmente, progredirá para diminuição do convívio social até avida adulta.

Adaptação do texto da “PSF.méd em 2007”, por semelhança de conduta.

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